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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

O dia que visitei a Liberdade de Mag Silva

São Paulo é uma cidade incrível, não é a toa que é minha cidade... Se eu tivesse escolha elegeria esse mundo dentro do Brasil sem dúvidas... Amo São Paulo e me orgulho disso!
No último final de semana tive a oportunidade de conhecer um bairro muito badalado pelos asiáticos, estou falando da Liberdade, tive o privilegio de ir ali no Japão utilizando os trilhos da cidade.
A primeira sensação de chegar na Liberdade é sensacional, ver cada detalhe desde a arquitetura das ruas aos faróis é espetacular, a vontade é de ficar lá em um canto só para observar, (mesmo que algumas ruas e construções não estejam em seu perfeito estado!) mas esse não era o objetivo do meu passeio com minhas amigas.
Há algum tempo tenho o privilégio de conhecer um pouco da cultura japonesa, especialmente porque conheço alguns descentes orientais que sempre admirei e porque tenho amigas que curtem a cultura do sol nascente (tem até um younsei).
Às várias barracas de pasteis dão água na boca, mas ir na Liberdade para comer comida de Paulistano está fora de cogitação, então em um estilo autentico nipônico nada melhor do que escolher um restaurante japonês e sentar sobre almofadas... Quando as oshibori são entregues hora de fazer o pedido e saborear o que há de melhor da culinária oriental.
Para um refresco antes de entrar no museu da imigração japonesa se quiser conhecer mais da cultura milenar, só passar em qualquer lojinha e comprar um "Melona", um sorvete saboroso japonês se for sua primeira vez recomendo o tradicional, ou seja, o de melão.
O museu fica na Rua São Joaquim pertinho do metrô com entrada a partir das 13h da tarde o local dispõe de 3 andares com exposições únicas, há replicas de casas dos antigos colonos, animais empalhados, roupas, instrumentos musicais entre outros objetos que foram trazidos ou fabricados pelos japoneses na chegada ao Brasil... tem uma maquete do Brasil Maru de entrada e dá para ter uma idéia de como era o navio que trazia os imigrantes da terra do sol nascente para a terra dos tupiniquins.
No último andar tem alguns livros com a história do Japão e claro alguns mangás que recomendo, tenho o meu e o li na mesma semana, quem disse que menina não ler mangá? Irei ler outros com certeza amei a experiência.
Nos últimos meses venho estudando a cultura japonesa por um objetivo pessoal e o interessante é que quando dispomos tempo para aprender algo novo a motivação de continuar com esse aprendizado só aumenta e pode até se tornar história de uma forma inventada apenas com a imaginação.
Em breve #dozehorasdedesesperonaliberdade




oshibori* toalhas quentes para limpar as mãos.
younsei* Bisneto de japonês

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