Estava lendo uma coluna da revista Veja, e me ocorreu uma lembrança bem gostosa do meu tempo de adolescente (não faz tanto tempo assim), a colunista faz nos lembrar que era uma mania juvenil colecionar papéis de carta. Confesso que vivi e ainda tenho a minha coleção, claro que com as novas tecnologias o envio de carta tornou-se brega, mas amo receber esses tipos de cartinhas.
Ainda hoje quando uma amiga(o)faz aniversário, tenho o costume de escrever em cartões, os papeis de carta se tornaram relíquias da minha coleção, mas abro exceção quando a pessoa é realmente especial.
Bichinhos, fadas, corações etc, são detalhes que amo e prezo bastante, são simples mas com umas palavras selecionadas tornam-se um presente encantador.
Claro que nem todas as pessoas gostam de receber papéis e viram lixo após a leitura, o trabalho e o sentimento de quem lhe entregou algo tão singelo, acaba sendo ignorado.
Na minha caixinha de relíquias, tenho cartinhas dos colegas do colégio, da faculdade etc. confesso que não recebo tantas cartinhas assim, mas todas que estão comigo guardo como fosse uma joia.
Recebo diariamente várias mensagens no Facebook, Twitter, E-mail e SMS, mas sei que várias pessoas também receberam as mesmas palavras , dai surge a minha paixão por cartinhas, ao sentar e escrever pensando em uma pessoa dificilmente você escreveria as mesmas palavras para outra.
É mágico essas lembranças, lembro que até as canetas-gel eram selecionadas para a ocasião, sei que tudo está em movimento sujeito à mudanças, mas o fato é que ninguém pode tirar de mim essas lembranças...
Fica a dica.
Att,
Mag Silva
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