Falar de saudade é tentar preencher um vazio na alma, ainda mais quando ela é vista do outro lado da margem, como uma boa sonhadora vivo com esses sintomas e ouvi uma outra pessoa falando nela soa engraçado.
Recentemente fiquei afastada do meu cotidiano e recebi tantas mensagens, que realmente senti que era um pouco importante, de repente percebi que sentir a falta da pessoa que ouve seus cometários, incentiva, discuti e discorda, faz parte de um relacionamento duradouro.
Colhendo alguns cometários percebi que o vazio que sinto quando me despeço de uma pessoa é comum entre meus amigos, saber que durante um tempo não iremos ver o sorriso que nos cativa a cada dia é angustiante.
Como é bom receber um abraço todos os dias e fazer perguntas sobre o final de semana, mas quando esse ritual é interrompido por alguns dias, a saudade de quem fica é maior pois tudo lembra a pessoa que partiu, as memórias das risadas, silêncio e companhia faz com que as tardes se arrastem e que o tempo demore a passar.
Mesmo que seja temporário esse sentimento cria laços, tão profundos que ficar isolado resulta em lágrimas, nesses casos a receita é deixar que o mar da vida, arrastem para a margem oposta todo tipo de tristeza e com certeza em questão de tempo as ondas trarão de volta apenas aquela pontinha de saudade que será completada com as imagens das lembranças.
Um reencontro sempre causa um pequeno impacto temos medo da reação do outro, será que a pessoa mudou em pouco tempo?- Na maioria das vezes a mudança é obra do próprio destino, uma visão diferente do trabalho ou uma perda altera o convívio mas também é passageiro.
Mas como falei no início, meu problema com esse sentimento é complicado, pois agora vou ter que aprender a vê-la do outro lado, minhas tardes foram alteradas e até consegui uma companhia amigável,vou depender da forças das ondas para trazer de volta o mundo de encanto em que eu estava antes de mirar, a saudade acenando do outro lado da margem.
Att,
Mag Silva
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